quarta-feira, 25 de junho de 2008

“Ah! Camões, se vivesses hoje em dia”

Rola na internet e foi publicado na Carta Capital que uma jovem de 16 anos, prestando vestibular na Bahia interpretou conforme segue o seguinte trecho dum poema de Camões:

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói e não se sente,
é um contentamento descontente,
dor que desatina sem doer
”.

A interpretação:

Ah! Camões, se vivesses hoje em dia, /
tomavas uns antipiréticos, /
uns quantos analgésicos / e Prozac para a depressão. /
Compravas um computador, consultavas a Internet /
e descobririas que essas dores que sentias, /
esses calores que te abrasavam/ essas mudanças de humor repentinas,
esses desatinos sem nexo, /não eram feridas de amor, /
mas somente falta de sexo!

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Geração rebelde e pulsante

A manifestação “Fora Yeda”, realizada na quinta-feira passada [19/06] em frente ao Palácio Piratini teve o script de sempre destas ocasiões. Mas foi também uma ocasião alvissareira.

Duas figuras se destacaram com sua luminosidade pessoal e política: Ariane Chagas e Joana Stédile. Duas jovens, combativas e ideológicas, que foram marcantes com seus discursos genuínos [nada senso-comum], estridentes e anti-sistema. Duas mulheres rebeldes, feministas, agudas e apreciavelmente antagonistas.

Sinais da geração de esquerda viva, pulsante e rebelde que desponta.