quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Exército de um homem só

O Lulismo vai bem, obrigado.

Já a horda de lulistas ... ah, essa vai muito mal.

Lula goza de uma popularidade e identidade no imaginário social nunca antes alcançado por uma liderança política brasileira. Isso lhe credita como o grande chefe político do Brasil contemporâneo. Para o bem e para o mal.

2008, 2010, 2014 e sabe-se lá quantas eleições dependerão do ânimus pessoal do Lula, acima e à parte do quadro partidário, inclusive e principalmente do PT. A política brasileira, em suma, se organiza a partir dos movimentos políticos, iniciativas, interesses e objetivos do Lulismo.

Mas se o Lulismo vai bem, o mesmo não se pode dizer dos diletos Lulistas. Exemplo notório foi a performance tragicômica dos Ministros da Fazenda e Planejamento no anúncio das medidas compensatórias à extinção da CPMF pelo Senado Federal.

Principalmente Guido Mantega se superou nos despropósitos. Foi patético! A começar pela máxima bobagem de que prometera não aumentar impostos só para a última semana de 2007! Comeram mosca diante de uma mídia partidária e golpista interessada em inocular-los com o vocabulário tucano-pefelento. Aceitaram a pauta do “pacote”, da “traição”, do aumento da carga tributária, e outras balelas.

Foram incapazes de desdizer a pauta tucano-pefelenta da mídia. Foram incapazes de desmistificar a tese de “pacote de impostos”. Não demonstraram a mínima inteligência para salientar aspectos virtuosos de medidas que afetam o setor financeiro e de concessão de crédito, o que só é possível graças ao intenso dinamismo da economia brasileira, coisa aliás que os tucanos e demos jamais foram capazes de fazer.

O Lulismo é forte e vai bem, mas é como o exército de um homem só.